terça-feira, 10 de dezembro de 2019
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
DOM BOSCO E A PROFÉTICA VISÃO DAS DUAS TORRES QUE SUSTENTAM A IGREJA
Em 30 de Maio, Dom Bosco contou ter visto em sonho, uma terrível batalha no mar, desencadeada por uma multidão de embarcações, pequenas e grandes, contra um único majestoso navio, símbolo da Igreja. Esse navio, várias vezes atingido, mas sempre vitorioso, era guiado pelo Papa. Ancorou seguro entre duas colunas saídas do mar. A primeira tinha em cima uma grande hóstia onde se liam as palavras “Salus credentium” (salvação dos crentes); na outra coluna, mais baixa, estava a estátua da Imaculada com as palavras “Auxilium Christianorum” (Auxílio dos cristãos).
O sonho da jangada é contado por Dom Bosco em 1866. Arrastados por uma terrível inundação, os jovens, para se salvar, sobem com Dom Bosco para cima de uma jangada e vêem no céu uma palavra misteriosa: “Medoum”. Dom Bosco explicou: “Mater et Domina Omins Universus, Maria” (“Mãe e Senhora de todo o universo, Maria”). Finalmente desembarcados num lugar seguro, a Virgem Maria diz aos jovens: “Se vós fordes para mim filhos devotos, Eu serei para vós Mãe Amorosa”.
Certo dia, o Santo Cardeal Schuster, disse a um salesiano: “Vi reproduzida a visão das duas colunas, que apareceram a Dom Bosco. Diga a seus superiores que a façam reproduzir em imagens e postais e as difundam por todo o mundo católico, porque essa visão de Dom Bosco é de grande atualidade: a Igreja e o povo cristão só se salvarão com estas duas devoções: A Eucaristia e Maria, Auxílio dos Cristãos”.
Dom Bosco, por humildade chamou-a “um sonho”, mas a história confirmou a “profecia do vidente”. “Me parecia que estava sobre um grande rochedo, rodeado pelo mar imenso, agitado pelo bramido e estrondos de uma terrível tempestade…
“Eu vi, saindo desta borrasca enorme, o navio de grande tamanho e no seu bordo o Papa, os Cardeais, os Bispos e Sacerdotes com seu Povo. Em toda aquela vasta superfície de águas, eu vi uma multidão incontável de navios pequenos e grandes, dispostos em ordem de batalha, armados com canhões e cheios de fuzis, de armas de todo o tipo, de material inflamável e também de livros.
Esses navios avançaram contra aquela maior e mais alta que todas as outras, tentando chocar-se contra ela e incendiá-la, para fazer qualquer estrago possível. O mar agitado parece favorecer os atacantes… Em uma das ofensivas eu vi, que foi atingido também o Papa e ficou gravemente ferido perdendo muito sangue…
No meio da imensa extensão do mar, eu vi elevar-se das ondas DUAS ROBUSTAS COLUNAS, pouco distantes uma da outra. No cimo de uma poderia se ver instalada a estátua da Virgem Imaculada Maria, a cujos pés foi pendurado um grande cartaz com esta inscrição: AUXÍLIO DOS CRISTÃOS. Sobre a outra, muito mais alta e de maior diâmetro, está uma HÓSTIA de grande proporção, e abaixo havia um cartaz com as palavras: SALVAÇÃO DOS CRENTES…
A borrasca volta espantosa e o Papa que estava ao leme do navio dirigia todos os seus esforços para que o seu navio levado adiante, até que possa ancorar entre essas duas colunas… Nesta luta terrível morre o Papa. O novo Papa, superando todos os obstáculos, dirigindo a nave corajosamente, põe-se entre as duas colunas. Então sucede uma mudança total: fogem as naus inimigas, se extraviam, se chocam entre si e se despedaçam ou afundam.
No mar reina agora uma grande calma. As naus que combateram valorosamente a favor do Papa, vêem também elas e se amarram junto às duas colunas, reconhecendo que a salvação recebemos pela devoção a Maria Santíssima e Jesus Misericordioso na Eucaristia ”.
Essa visão de Dom Bosco, narrada e resumida brevemente em poucas palavras é também hoje ainda de grande atualidade, quando o mundo aproxima-se a dois mil anos da Era Cristã. Surgem novos provocadores de pânico, falsos profetas e representantes da Nova Ordem Mundial com seus planos e programas camuflados.
Jesus Cristo a todos nos admoesta através dos seus ensinamentos e sua Igreja, governada pelo Papa: “Vigiai e Orai”. “Coragem, tua fé te salvará”. Nossa fé temos resumida na Eucaristia e na devoção a Maria. Salvação dos que crêem e auxílio dos cristãos.
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
A EUCARISTIA, UMA INVENÇÃO DO AMOR.
Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo a Soror Josefa Menendez.
("Apelo ao Amor", Ed. Santa Maria, 1953, 2a. Ed. Rio de Janeiro, pp. 300-302.)
domingo, 1 de dezembro de 2019
ZELO EUCARÍSTICO
VII. Que delicadeza de pensamento, de sentimento e de trato dos Santos para com tudo o que diz respeito à Eucaristia.
Nada de pequeno aos seus olhos; nada de descurável e muito menos de desprezível!
Já vimos como a grande Teresa de Jesus estava disposta a morrer mártir, antes que ver negligenciada a mais humilde entre as cerimônias da Santa Missa.
Que fé extraordinária, meu Deus!
O Santo Cura D’Ars costumava rezar o divino ofício ajoelhado diante do Tabernáculo, sem apoio algum, de breviário na mão, com uma compostura de Anjo, um recolhimento de Querubim. Já andava o povo convencido de que o seu Santo Vigário, com os próprios olhos, contemplava a Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
São Francisco de Sales, achando-se na igreja, não ousava sequer tanger as moscas e preferia, por vezes, que fizessem sangrar a calva cabeça, antes de faltar com o devido acatamento.
Que dizer, então, da atitude e arrebatamento com que São José Benedito de Labre permanecia sete ou oito horas, imóvel como uma estátua, diante do seu Amor Sacramentado? E não tinha sobre si apenas moscas, senão também outros seres a atormentá-lo!
O mansíssimo São Vicente de Paulo, perturbava-se e ardia de zelo ao observar genuflexões mal feitas diante do Santíssimo Sacramento, genuflexões que ele apelidava de “marionetes”.
São Conrado, Bispo de Constança, tamanho respeito sentia para com os polegares e índices com que tocava no adorável Sacramento, que algumas vezes Nosso Senhor, para premiar-lhe a fé, permitia que esses quatro dedos, durante a noite, se tornassem luminosos.
São José de Cupertino desejava dispor de outro par de índices e polegares, que pudesse tirar e colocar à vontade, a fim de servirem apenas para tocar na Carne do Salvador.
***
Autor: Fr: Antonino de Castellammare, O.F.M. Cap.
Páginas: 301-302
Capítulo IV - 2º Regra: A Delicadeza Eucarística.
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