domingo, 28 de junho de 2020

ATOS DE ADORAÇÃO PARA ANTES DA COMUNHÃO

1. Dai-me, Senhor, aquela pureza de coração tão necessária para me aproximar e me alimentar de Vós que sois minha vida, meu sustento, minha fortaleza e meu conforto.

2. Excitai em mim, Deus meu, sentimentos de uma contrição tão perfeita, de uma humildade tão profunda, que possa agradar-Vos e atrair-Vos.

3. Suspiro por aquele que amo como o cervo sequioso suspira pelas águas das fontes; sinto-me faminto do pão de vida, e todo meu desejo é nutri-me dele e alojar em meu peito meu amado. Vinde, ó meu Jesus, amor e vida de minha alma, vinde a meu pobre coração; saciai meus desejos, santificai minha alma; vinde, ó dulcíssimo Jesus! Em Vós descansarei.

(Retirado do Manual do Cristão Goffinè, 1925. Página 126)

Querido Anjo da Guarda, ide por mim na Igreja

“Querido Anjo da Guarda, ide por mim na Igreja, lá ajoelhe-se na Missa por mim. No Ofertório, levai-me a Deus, e oferecei-Lhe o meu serviço: o que eu sou, o que eu tenho, oferecei como meu dom.

Na Consagração, com sua força seráfica, adorai o meu Salvador, verdadeiramente presente, rezando por aqueles que me amaram, por aqueles que me ofenderam, e por aqueles agora falecidos, que o Sangue de Jesus possa purificar todos eles.

Durante a Sagrada Comunhão, trazei para mim o Corpo e Sangue de Jesus, unindo-O comigo em espírito, para que meu coração possa se tornar Sua morada. Suplicai-Lhe, que através do Seu Sacrifício, todas as pessoas no mundo todo sejam salvas.

Quando a Missa acabar, trazei pra casa para mim e para todos os lares, a benção do Senhor. Amém”


Na Carta Pastoral do último dia 20 de março de 2020, Sua Eminência o Cardeal Nichols, Arcebispo de Westminster, após tratar da triste atual situação, traz no seu post scriptum essa tocante oração.

Fonte: claustrum

segunda-feira, 22 de junho de 2020

O Modo de governar a Língua

Trecho tirado do livro "O Combate Espiritual" de Lorenzo Scupoli. 


"A língua do homem tem grande necessidade de ser controlada e refreada, porque somos muito inclinados a deixá-la correr solta e discorrer sobre o que mais agrada aos nossos sentidos. O falar demais geralmente tem sua raiz na soberba, com a qual, convencidos de saber muito e da superioridade de nossas opiniões, procuramos impô-las aos outros, querendo sempre ter a última palavra, como se fôssemos mestres de quem todos tivessem que aprender.

Não se pode dizer em poucas palavras os danos causados pelo seu excesso. A loquacidade é mãe da preguiça, sinal de ignorância e imaturidade, porta da distração, provedora da mentira e inibidora da devoção e do fervor. O muito falar alimenta as paixões viciosas, o que por sua vez anima cada vez mais a língua a continuar em sua tagarelice indiscreta. Não te alongues em grandes discursos com quem te ouve de má vontade, para não o cansar, e nem tampouco com quem te ouve com prazer, para não exceder os limites da modéstia.

Evita falar com muita ênfase e em voz muito alta, pois ambas as coisas são indícios de presunção e vaidade. Não fales nunca de ti mesma, nem das tuas coisas, nem dos teus, a não ser por necessidade e nesse caso, com a maior brevidade possível. Quanto te parecer que alguém fala demasiado de si próprio não o julgues desfavoravelmente, mas também não o imites, ainda que ele fale com humildade e para acusar-se. Do teu próximo e do que lhe diz respeito, fala o mínimo possível, e sempre favoravelmente, quando a ocasião se apresentar.

De Deus, deves falar com gosto, especialmente da sua bondade e amor, mas sempre receando a possibilidade de te equivocares, pelo que deves preferir ouvir com atenção o que os outros dizem, conservando suas palavras no fundo do teu coração. De outros temas, deixa que só o som repercuta em teus ouvidos, enquanto elevas a mente ao Senhor. E quando te vês obrigada a escutar o que falam para poderes responder, nem por isso deixes de dirigir um pensamento ao Céu, onde habita Deus, admirando sua grandeza que não despreza a tua pequenez (Lc 1,48).

Examina bem as coisas que o coração te dita, antes que cheguem à língua, e verás que é preferível que algumas delas não saiam da boca. Mesmo entre aquelas que te parecem dever se pronunciadas, seria melhor que muitas delas fossem deixadas no silêncio do coração, como perceberás, se nelas refletires depois de passado o momento de dizê-las.

O silêncio é uma grande fortaleza no combate espiritual e uma garantia segura de vitória; é amigo de quem desconfia de si mesmo e confia em Deus; é guardião da autêntica oração e uma magnífica ajuda no exercício das virtudes.

Para te acostumares a ficar calada, considera os danos e perigos da loquacidade e as grandes vantagens do silêncio. Toda amor por esta virtude, e, para te habituares a ela, exercita-te por algum tempo em calar até mesmo as coisas que faria bem em dizer, desde que isso não cause prejuízo a ti ou a outros. Foge das conversações, para que não tenhas por companheiros os homens, mas sim os anjos, os santos e o próprio Deus. Finalmente, lembra-te do constante combate que tens de travar, pois a consideração do quanto te falta para alcançar a perfeição servirá de motivação para evitares perder tempo com distrações supérfluas.

Livro lido por S. Francisco de Sales (Século XV)



quinta-feira, 11 de junho de 2020

ORAÇÕES REPARADORAS


SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS

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Exulta et lauda, habitatio Sion; quia magnus in medio tui Sanctus Israel — “Exulta e louva, morada de Sião, porque o Grande, o Santo de Israel, está no meio de ti” (Is. 12, 6).

Sumário. Para celebrarmos com fruto a Solenidade do Corpo de Deus, conformemo-nos ao espírito da Igreja, que com a instituição da festa de hoje quis tributar a seu divino Esposo um tríplice preito: primeiro, um preito de veneração, em compensação das humilhações a que se sujeitou por nós; segundo, um preito de gratidão, pelo dom tão grande da Santíssima Eucaristia; terceiro, um tributo de reparação, para desagravá-Lo das injúrias que continuamente recebe neste divino Sacramento.

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Consideremos os elevados fins que nossa Mãe a santa Igreja teve em mira pela instituição da festa do Santíssimo Sacramento com oitava solene. Com todo esse esplendor de missas, procissões e outros exercícios piedosos, ela quer tributar a seu divino Esposo um tríplice preito, de veneração, de gratidão e de reparação.

Um preito de veneração para compensar-Lhe de algum modo o estado de aniquilamento e humilhação a que se quis sujeitar e ainda se sujeita continuamente para ficar conosco sobre os altares; onde, na palavra de São Bernardo, esconde a sua divindade, esconde também sua humanidade, só deixando ver as aparências de pão para assim patentear a ternura do amor que nos tem: Latet divinitas, latet humanitas, sola patent viscera caritatis.

Quis a Igreja também tributar a Jesus Cristo um preito de gratidão, por um dom tão grande, no qual fez o supremo esforço de seu amor para com os homens. — “O Esposo”, diz São Pedro de Alcântara, “para consolar a sua Esposa durante a sua longa ausência, quis dar-lhe uma companhia; e instituiu este Sacramento, no qual reside em pessoa: era a melhor prova que lhe podia dar do seu amor”. Justo pois era que a Igreja excitasse os fiéis, seus filhos, por uma solenidade especial a agradecerem a Jesus sua amorosa presença e a venerarem com afetos de gratidão.

Finalmente, com a festa de hoje, a Igreja quer tributar a Jesus um preito de reparação, afim de O desagravar de tantas ofensas que Ele recebe continuamente neste divino Sacramento. A Igreja vê que a maior parte dos homens recusa adorá-Lo e reconhecê-Lo pelo que é neste adorável mistério. Sabe que mais de uma vez estes mesmos homens chegaram a calcar aos pés as hóstias consagradas, a lançarem-nas ao lodo, à água, ou às chamas. O que mais a aflige é ver que também a maior parte dos que crêem na Eucaristia, em vez de repararem tantos ultrajes por testemunhos de respeito e piedade, vêm aumentar a dor de Jesus pelas suas irreverências nas igrejas, ou deixam-No só sobre o altar, desprovido por vezes de lâmpada e dos ornamentos mais indispensáveis. Oh, que negra ingratidão!

Meu irmão, procura conformar-te ao espírito da Igreja e tributa a Jesus o tríplice preito de veneração, de gratidão e de reparação, assistindo com fé ás missas e outros exercícios piedosos, aproximando-te da santa comunhão e visitando-O nestes dias com mais freqüência.

† Senhor meu Jesus Cristo, que por amor dos homens ficais noite e dia no Sacramento do altar, onde, cheio todo de misericórdia e bondade, chamais e acolheis todos os que Vos vêm visitar: eu creio que estais presente neste Sacramento. Desde o abismo de meu nada, Vos adoro, e graças Vos dou por todos os benefícios que me tendes feito; especialmente porque Vos destes a mim neste Sacramento, me concedestes por advogada vossa Mãe, a Santíssima Virgem Maria, e me chamastes a Vos visitar nesta igreja. Saúdo hoje o vosso Coração amantíssimo e quero saudá-lo por três fins: 1º. em reconhecimento deste grande dom; 2º. em reparação de todos os ultrajes que dos vossos inimigos tendes recebido neste Sacramento; 3º. na intenção de Vos adorar, por esta visita, em todos os lugares do mundo, onde sois menos reverenciado e mais abandonado neste Sacramento.

Amo-Vos, meu Jesus, de todo o meu coração. Pesa-me, de ter, no passado, desagradado tantas vezes vossa bondade infinita. Proponho, com o socorro de vossa graça, não Vos ofender mais no futuro. E nesta hora, miserável como sou, me consagro todo a Vós; eu Vos dou e sacrifico minha vontade, meus afetos, meus desejos e todos os meus interesses. D’ora avante fazei de mim, e de tudo que é meu, o que for de vosso agrado. Somente peço e quero o vosso santo amor, a perseverança final e a graça de cumprir perfeitamente a vossa vontade, — Recomendo-Vos as almas do purgatório, principalmente as mais devotas do Santíssimo Sacramento e de Maria Santíssima. Recomendo-Vos também todos os pobres pecadores. Enfim, amadíssimo Salvador meu, uno os meus afetos aos afetos do vosso Coração amantíssimo, e assim unidos, ofereço-os a vosso Eterno Pai, pedindo-Lhe em vosso nome que por vosso amor se digne de os aceitar e atender (1). (*I 371.)

† Reza-se a Ladainha do Sagrado Coração

† Reza-se um Terço

Indulg. de 300 dias cada vez; indulgência plenária uma vez por mês.

Meditações para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II – Santo Afonso

quarta-feira, 10 de junho de 2020

SEMANA EUCARÍSTICA

SEMANA EUCARÍSTICA

Sugerida pela Serva de Deus Madre Francesca Foresti (1878-1953) - Filha espiritual de São Pio de Pietrelcina - Fundadora das Franciscanas Adoradoras

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DOMINGO

Repara as Santas Missas mal assistidas, participando fervorosamente da Santa Missa.

SEGUNDA-FEIRA

Convida no teu coração as Santas Hóstias recebidas pelas almas em pecado. Para reparar, farás muitas Comunhões espirituais e rezarás pela conversão dos pecadores.

TERÇA-FEIRA

Repara as blasfêmias para com Jesus Eucarístico, fazendo atos de amor: que sejam como flores espirituais oferecidas a Jesus Hóstia.

QUARTA-FEIRA

Conforta Jesus na solidão das Igrejas, freqüentemente visita-o espiritualmente.

QUINTA–FEIRA

Repara os ultrajes às Santas Hóstias retiradas das Igrejas. Convida Jesus a refugiar-se espiritualmente no teu coração, dizendo: “Meu Deus, te amo e anseio por ti no meu coração”.

SEXTA-FEIRA

Repara as ingratidões para com o Santíssimo Sacramento. Pede a Jesus que derrame no teu coração o seu amor desprezado.

SÁBADO

Repara as Santas Hóstias conservadas nos lugares profanos. Convide-lhe ao teu coração, adora-lhe em união com a Santíssima Virgem.


Fonte: claustrum

sexta-feira, 5 de junho de 2020

PREPARAÇÃO PARA A FESTA DE CORPUS CHRISTI

Eucharistic Adoration This Wednesday - SAINT POLYCARP CATHOLIC CHURCHPrezados leitores, almas reparadoras dos Sacrários abandonados, primeiramente que pedir perdão pela ausência e porque andei postando algumas meditações em atraso, devido a alguns problemas pessoais e familiares. Peço, humildemente, que me perdoem. Mas, graças ao Coração Eucarístico de Jesus e a Virgem Maria, Causa de Nossa Alegria, estarei voltando com mais assiduidade. Peço que  continuem a rezar por mim! 

Como estamos em preparação para a grande festa de Corpus Christi, quero disponibilizar o PDF da Setena ao Santíssimo Sacramento, com orações e leituras para cada dia da setena, tirada da obra Flores da Eucaristia, de São Pedro Julião Eymard. O Santíssimo Sacramento merece não só novenas, setenas, mas um mês inteiro. Então, entremos nesse mês de Junho (que é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus) no coração Eucarístico de Jesus, cheio de misericórdia e amor para conosco; não merecemos tanto amor. Mas Jesus quer nos atrair! Vamos até Ele, mais ainda, nesse mês grandioso e tão abençoado! 

Deus abençoe por Maria!
Paz e bem!


quinta-feira, 4 de junho de 2020

AS 6 PRIMEIRAS QUINTAS-FEIRAS DO MÊS

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AS 6 PRIMEIRAS QUINTAS-FEIRAS DO MÊS


Promessas de Jesus feitas à Beata Alexandrina Maria da Costa, Mensageira da Eucaristia.


Jesus à Beata Alexandrina:


“Minha filha, minha esposa querida, faz com que Eu seja amado, consolado e reparado na minha Eucaristia. Diz em Meu Nome que todos aqueles que comungarem bem, com sincera humildade, fervor e amor em seis primeiras quintas-feiras seguidas e junto do Meu Sacrário passarem uma hora de adoração, e íntima união comigo lhes prometo o Céu. É para honrarem pela Eucaristia as Minhas santas Chagas, honrando primeiro a do Meu sagrado Ombro tão pouco lembrada. Quem isto fizer, quem às Santas Chagas juntar as dores da minha Bendita Mãe, e em nome delas nos pedirem graças, quer espirituais, quer corporais, Eu lhas prometo; a não ser que sejam de prejuízo à sua alma. No momento da morte trarei comigo Minha Mãe Santíssima para defendê-lo”.

– Receber Jesus sacramentado dignamente (em estado de graça);
– Seis primeiras quintas-feiras de seis meses consecutivos;
– Fazer uma hora de adoração diante do Sacrário;
– Lembrar as Santas Chagas de Jesus e particularmente aquela do Ombro;
– Lembrar as dores de Maria.


Jesus eu Vos amo em todos os Sacrários da terra, vinde ao meu coração, vinde vivei em mim e transformai-me!